
Em 2010, uma imagem simples transformou Larissa Riquelme em um fenômeno global. A foto, em que a paraguaia segurava um celular entre os seios, viralizou durante a Copa do Mundo na África do Sul e colocou ela centro da atenção midiática. A fama fez com que ela ficasse conhecida como 'Novia del Mundial' (Namorada do Mundial).
Larissa estava em Assunção, na casa da avó, quando recebeu uma ligação que mudaria a vida dela. Aos 25 anos, a imagem dela já estava circulando pelo mundo. No Brasil, ela chegou até a ser capa da Playboy, o que gerou uma uma legião de fãs e contratos publicitários para ela.
Com a foto feita durante a Copa, Larissa se tornou um símbolo de sensualidade e uma das modelos mais bem pagas do Paraguai. Porém, 15 anos depois, Larissa compartilhou a trajetória dela em entrevista dada a um portal de notícias e fez uma reflexão sobre os impactos dessa fama na vida dela.

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A paraguaia, agora com 40 anos, é jornalista, influenciadora e mantém uma conta no OnlyFans, onde compartilha conteúdo sensual. No entanto, ela lembrou das dificuldades que enfrentou ao longo dos anos, especialmente em relação à sexualização da imagem dela e as críticas constantes.
"Certos comentários são agressivos e, quando responde à altura, dizem: Você posou de biquíni, merece. Temos que aguentar que nos agridam? Não. A roupa, o que escolhe fazer, o que decide mostrar, não te define como mulher. Não te define como pessoa", disse.
Larissa também compartilhou os arrependimentos que carrega. "Roubaram dinheiro, me enganaram por dinheiro, mentiram para mim por dinheiro. Famílias foram destruídas por dinheiro. Mas foi um momento de aprendizado. Muitas pessoas se aproximam de você por sua fama e dinheiro", revelou, destacando que, por trás das oportunidades, sempre houveram desafios difíceis de lidar.
Apesar de ter sido uma das mulheres mais comentadas daquela Copa, Larissa disse o verdadeiro orgulho está na maneira como a imagem ajudou a marcar uma era, tanto no mundo do futebol quanto na cultura paraguaia. A foto histórica está exposta atualmente no 'Museu del Barro', em Assunção.

Durante a entrevista, Larissa contou que é uma mulher realizada e com uma carreira consolidada. Ela é jornalista e, atualmente, cursa o último ano da graduação, após ter feito um curso técnico em jornalismo esportivo. Além disso, ela participa em projetos sociais, como a distribuição mensal de chocolates para crianças com câncer.
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Ela contou que, apesar da fama que teve, também precisou lidar com um aumento no julgamento público. Segundo Larissa, a pressão foi ainda maior após a morte da avó dela, que ocorreu durante a estadia dela no Brasil para promover a participação na revista Playboy.
“Na época, ninguém estava preparado para o tipo de agressão pública que enfrentei. Hoje, o hate é ainda mais massivo, mas sou grata por ter minha família e por poder me apoiar neles”, disse Larissa.
Agora, aos 40 anos, Larissa Riquelme busca mostra que a fama da Copa de 2010 não a define e que é possível se reinventar e lidar com os estigmas impostos pela sociedade.
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